Nas aulas de Artes, ao
usar como referência obras de artistas famosos, o ideal é estimular os alunos a
recriá-las. Além de imprimir uma marca pessoal ao trabalho, eles vão entender
melhor o sentido da arte.
Buscar inspiração em
pinturas e esculturas famosas para criar uma obra é comum entre os artistas
plásticos. A prática também tornou-se corriqueira nas aulas de Artes como forma
de aprofundar o estudo de determinado autor. A princípio, pode parecer que
fazer um trabalho parecido com a peça original seja uma releitura. Engano: para
realizá-la de verdade, o aluno deve personalizar sua produção e ter a intenção
de transmitir uma nova mensagem com ela.
Aluno imprime marca pessoal em sua produção
Marca pessoal, nesse caso,
nada mais é do que as preferências que o estudante coloca em seus trabalhos.
Pode ser o predomínio de certas cores - ou a ausência delas -, um traço ou um
elemento visual. No começo, você ajuda cada um a analisar o próprio trabalho
para identificar essas características.
O ideal é que esse
exercício seja uma das várias etapas de um projeto de artes, que inclua a
contextualização da vida do artista e de sua obra. Essas informações ajudam a
turma a compreender o que acontecia no mundo na época. Mas atenção à forma de
trabalhar a biografia, que não pode se restringir a dados, como data e local de
nascimento e morte, nem ter uma dimensão maior do que a produção do artista.
Releitura pode ser feita em diversas linguagens
Um equívoco comum em
atividades de releitura é achar que a produção do aluno precisa ser feita na
mesma linguagem da obra que a inspirou. Uma tela pode se transformar em uma
escultura, por exemplo. A passagem de uma para outra técnica pode ser positiva
por dar maior liberdade de criação.
Fonte: Revista Nova Escola
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